De acordo com dados do Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento, mais da metade do quadro de pessoal em 12 ministérios, incluindo Banco Central, é formado por aposentados e pensionistas. Segundo as informações divulgadas, os gastos com inativos só no Executivo somaram, em 2015, R$ 91,5 bilhões.

Nos ministérios das Comunicações e dos Transportes, o número de inativos chega a 91%. No Ministério da Integração Nacional, os inativos representam 78,6% do quadro do órgão. Na sequência, o caso mais grave é do Ministério da Defesa, que tem 74,6% de aposentados e pensionistas.

No Ministério da Saúde, o número de inativos é de 68%, na Agricultura, Pecuária e Abastecimento é de 66%, e no Trabalho e Emprego é 58%.

Já no Banco Central, os aposentados são maioria. No fim de 2015, eram 5.166 servidores aposentados e 486 pensionistas que, juntos, representavam 57% da folha de pagamento. A esse número podem ser somados 513 pessoas, que é a quantidade de funcionários que podem pedir a aposentadoria até o fim do ano.

Uma tentativa adotada para estimular a permanência de aposentados na ativa é o chamado abono de permanência. Essa medida permite o pagamento de um bônus a qualquer servidor público federal que já tem condições de se aposentar, mas permanece no cargo.

Fonte: Jornal do Brasil