As tarifas dos Correios vão ficar 10,7% mais caras a partir desta terça-feira (28). Segundo os Correios, o reajuste foi autorizado pelo Ministério da Fazenda na semana passada e precisava da publicação no “Diário Oficial da União” (DOU) para entrar em vigor.
O reajuste médio será de 10,7% para serviços nacionais e internacionais. O primeiro porte da carta não comercial, por exemplo, terá seu valor corrigido de R$ 1,05 para R$ 1,15.
No caso de telegrama nacional redigido pela internet, a nova tarifa é de R$ 7,07 por página -antes, a tarifa vigente era de R$ 6,39. A tarifa da Carta Social, destinada aos beneficiários do programa Bolsa Família, permanece inalterada, em R$ 0,01.
Os Correios esperam um incremento de aproximadamente R$ 75 milhões mensais em sua receita com o aumento. Segundo o órgão, as tarifas não sofriam reajuste desde abril de 2015.
“Os serviços são reajustados anualmente com base na recomposição dos custos repassados à estatal, como aumento dos preços dos combustíveis. As novas tarifas não se aplicam ao segmento de encomendas e marketing direto”, informou a estatal em nota.
Em dezembro do ano passado, segundo os Correios, não houve reajuste das tarifas, mas “sim a revisão sob forma de recomposição, uma vez que acumulavam, desde 2012, defasagem em relação à inflação”.
As tarifas são atualizadas com base no Índice de Serviços Postais (ISP), indicador aplicado aos serviços operados no regime de monopólio pelos Correios. Ele é formado a partir de uma cesta de índices (INPC, IPCA, IPCA Saúde, IPCA Transportes e IGP-M), ponderada pela participação dos grupos de despesas da empresa.
Fonte: O Tempo